domingo, fevereiro 07, 2010

Dúvidas, dúvidas

Conforme prometido, meu Formspring. Agora vão lá e perguntem!

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Hot or Not?

Ok, hora de descobrir se tem alguém aí. Pensando seriamente em fazer um Formspring, mas admito que a minha vaidade não suportaria que a página ficasse sem pergunta nenhuma. A solução então é eu mesma começar perguntando: alguém aí tem interesse em me perguntar alguma coisa?

Agora eu sento e espero para ver se faz eco.

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Cachorros, Yeah!!

O ano passado eu fui fazer trabalho voluntário num canil. Foi ótimo (tirando os calos nas mãos e a dor no corpo no dia seguinte – é trabalho de verdade, tá?) e eu vivo prometendo para mim mesma que vou de novo, assim que conseguir vencer a preguiça que me dá a simples idéia de acordar cedo no sábado. Uma hora eu sei que vou conseguir, porque afinal cachorros são uma das melhores coisas do mundo e valem o esforço. Só de olhar a minha poodle me pedindo carinho enquanto eu escrevo me anima a acordar às seis da manhã se for preciso (ok, sete) para ver essa carinha multiplicada por cem, ainda que um tanto mais fedida.

Não que esse olhar pidão seja pouco, mas mesmo se fosse, existem mais mil motivos pelos quais cachorros são o máximo. Quando eu fui nesse lugar a primeira vez, descobri mais um. Olha só: aqueles cachorros não tinham casa, não tinham ninguém para dar mais que o mínimo de atenção, tinham pouco espaço para brincar e se exercitar e só não estavam doentes e com fome por causa da caridade e esforço de outras pessoas. Mas não tinham nenhuma pena deles mesmos. Zero. A maioria foi abandonada, mas eles não tinham raiva de pessoas por causa disso, mesmo com tendo um ótimo motivo. Nós chegamos, estávamos lá para brincar com eles, dar banho e limpar as casinhas, então eles estavam felizes. Quase, quase deu inveja.

quarta-feira, novembro 25, 2009

May Welland Way of Life

Ser meio distraída, apesar de causar uma porção de problemas, tem também várias vantagens. Uma delas é a dificuldade que é fazer inimigos quando se é distraído. Eu sou assim, tenho uma dificuldade enorme de odiar as pessoas pelo simples motivo que freqüentemente não reparo direito nas coisas feias que elas estão fazendo.

Por exemplo, eu nunca fui boa para entender comentários um pouco maldosos (só os que são um pouco maldosos, os que são muito maldosos normalmente já chegam se apresentando). Então se alguém me dá uma alfinetada pública, eu só vou perceber muito depois, quando a história toda não tiver mais importância, ou quando algum amigo fizer algum comentário impressionado com o meu sangue frio e eu perguntar do que ele está falando. Isso se chegar a perceber. Na maioria das vezes, não é tanto porque eu sou calma (apesar de que eu sou quase uma monja) nem porque me acho superior (mas é fato que, para alguém realmente conseguir me chatear com um comentário, eu preciso primeiro me importar com a opinião dessa pessoa. E o grupo pessoas-cuja-opinião-me-interessa é pequeno e cuidadosamente selecionado). É porque não percebi mesmo, não registrei aquilo como maldade ou não notei que era comigo.

Isso tudo é principalmente distração, mas em parte é também conseqüência de se ter um ego muito saudável e bem nutrido, ao ponto de eu sempre ficar um pouco confusa quando percebo que alguém não gosta de mim. Não me dar muita bola ou preferir a companhia de sei lá quem até entendo, gosto é uma coisa estranha. Mas realmente me detestar? Eu? Como assim?

sábado, junho 27, 2009

Eu amo meus pais

Sério, eles são o máximo. Eles voltaram ontem de viagem e me trouxeram de presente:



Um escorredor de miojo,



meu chocolate favorito,


e favas de baunilha! Favas de baunilha de verdade!

Sério, eu não sou sortuda?

sexta-feira, junho 12, 2009

Chocolate! Baunilha! Miojo!

Resolvi fazer meu primeiro post de links, começando pelo meu assunto preferido.

- Technicolor Kitchen é atualmente o meu blog de receitas favorito. Tem também uma versão em inglês. Testei essa trufa de caipirinha e nossa, achou que nunca mais vou parar de fazer. As minhas ficaram tão bonitas quanto. Ahn, tá bom, quase.

- Faça sua própria essência de baunilha. Não vejo a hora de testar, imagino que deve ser bem diferente da artificial. O site só não ensina como achar favas de baunilha no Brasil por um preço não extorsivo.

- "If you fail at cooking your own food, how do you manage to tie your own shoes, succeed on the job, and keep your family together? Even people who lived during the Stone Age knew how to wrap up a nice steak, but we “civilized” people can barely boil a pot of pre-packaged rice. It's pathetic. Didn't someone say we're living in the age of progress?"

- Pornografia (ou quase).

- Receitas do período elizabetano - meu favorito. Essas não sei se vou testar; receitas medievais não têm medidas, usam ou uma quantidade ridícula de tempero (era chique) ou quase nenhum, e são cheias de ingredientes estranhos (alguém servido de pudim de sangue de ganso?). Mas é interessante.

- The Official Ramen Homepage. Que não é oficial de verdade, mas tem, o que, duzentas, trezentas receitas diferentes de miojo? Por aí. Eu já mandei uma, está lá em algum canto.

- Sapatos uma ova. Eu gastaria uma fortuna fazendo compras é aqui.

- Por fim, algo útil de verdade. O Supercook te ajuda a decidir o jantar: você digita os ingredientes que tem na sua cozinha e ele te dá uma lista de receitas que você pode fazer com eles.

quarta-feira, maio 13, 2009

Meritocracia

"Any system that holds the downtrodden wholly responsible for their sorrowful fate is plainly defective. So, equally, is any system that does not demand of people that they make the most they can of their circumstances. In the delicate calibration of elitist toughness and egalitarian compassion, however, elitism ought to win out for two reasons. It directs society´s resources where they have the most chance of stimulating growth and change and making a better life for everyone. And it keeps the preassure on every individual capable of self-improvement to be better than he used to be and to think more about that than about how someone else is always and unjustly going to be better still."
In Defense Of Elitism, William A. Henry III

segunda-feira, março 02, 2009

Fresca

Já decidi o que vou querer de aniversário: uma frente fria. Tem jeito?

sábado, fevereiro 14, 2009

Sorry, Montag.

Eu ia fazer um post comprido falando isso, mas aí percebi que não precisava. Simplificando, Farenheit 451 e Wall-E falam da mesma coisa, mas Wall-E é melhor. Vão ver, se não viram ainda.

domingo, novembro 16, 2008

Escola de Atores Yellow Kid Weil

De vez em quando eu, como todo mundo, recebo um telefonema atencioso de algum presidiário ou golpista tentando me estorquir através de ameaças de matar algum parente que eu nunca vi e ele também não. O golpe já está ficando velho e tem acontecido menos, mas acho que não é só por questão de informação. Sempre pode acontecer da pessoa ficar na dúvida se dessa vez é sério, se realmente alguém que você conhece foi sequestrado e precisa de ajuda. Mas eu da minha parte nunca tive dúvida porque, jisuis, como esse povo interpreta mal.

Sério, não tem como acreditar, a menos que a pessoa seja pega de surpresa e não tenha tempo para pensar. Lembro que uma vez me ligou uma mulher, com uma pronúncia esquisita, me chamando de mãe e chorando de uma maneira tão falsa que me deu até vergonha alheia da pobre mina de bandido. Sério, William Baldwin ficaria constrangido. Se ela fizesse isso na frente do meu antigo diretor, ia ouvir tanto que ficaria uma semana chorando na cama, em posição fetal, com a luz apagada.

O que me deu a idéia: porque não uma escola de teatro para criminosos? Começando no modo básico, noções elementares de interpretação, voz, corpo e caracterização. Aí depois cada bandido iria se aperfeiçoar conforme a especialidade. Assaltantes estudariam posturas intimidades e aprenderiam a como fingir com perfeição serem drogados/psicopatas, de modo a diminuiram a possibilidade de reação das vítimas. Batedores de carteira fariam muitas aulas de dança e caracterização, para que fiquem leves e ágeis e também para conseguirem se misturar numa multidão mais perfeitamente. Para sequestradores, estudos intensos de voz, que com certeza tornam qualquer negociação por telefone muito mais interessante (o povo do golpe do seqüestro também faria esse curso, com módulo especial de imitação de vozes). Estelionatários além de expressão vocal, caracterização e interpretação, fariam algum estudo de dramaturgia – bons golpes precisam de enredos coerentes e tentadores. Talvez eu crie algum curso especial de preparação para julgamentos e depoimentos, acho que faria sucesso.

Vou ficar rica. Sério, como nunca pensaram nisso antes?