Julgamentos
Estávamos esperando o manobrista trazer o carro, eu e a mulher, cada uma o seu, claro. Eu olho para ela, uns trinta e tantos anos, bronzeadíssima, saia branca marcando a calcinha, blusa rosa sem sutiã, maquiagem cintilante, bijoux dourada. Reviro os olhos e penso "Credo, que piranha!"
O carro dela chega. Antes de entrar, ela me dá uma olhadinha de lado. Páro para pensar na minha camisa de alfaiataria, na minha calça riscada, bota de salto quadrado, cabelo preso. Imagino que ela deve ter pensado "Credo, que sapata!". Entro no carro dando risada. Realmente, ninguém é melhor que ninguém. Muito menos eu.
O carro dela chega. Antes de entrar, ela me dá uma olhadinha de lado. Páro para pensar na minha camisa de alfaiataria, na minha calça riscada, bota de salto quadrado, cabelo preso. Imagino que ela deve ter pensado "Credo, que sapata!". Entro no carro dando risada. Realmente, ninguém é melhor que ninguém. Muito menos eu.
6 Comments:
O que será que ela pensaria de mim??? rsrsr um bj
minha frase sobre isso é: "nem todos que são parecem, mas todos que parecem, são".
:>)
Hehehehe... sei não, Bia. Aparências dizem muito, mas o mais interessante é o que elas escondem.
Adorei Alessandra!
Ao inves de julgarmos e competirmos umas com as outras temos que nos unir!
Me visita vai,beijos
Soraia
Adorei o post!
É bom quando a gente se dá conta desses nossos processos... tantas vezes a gente vai no automático. Julga e pronto. É bacana quando isso (isso do post) acontece. Primeiro passo é consciência, é dar-se conta...
Beijocas!
É verdade, isso acontece, mas é bom lembrar que "só se conhece bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos"
beijo, menina
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