Madeleines my ass
Minhas comidas preferidas na infância:
- Sucrilhos com leite e açúcar. Muito açúcar, credo! Hoje me dá até aflição de lembrar o tanto de açúcar que eu colocava no meu sucrilhos, que já é um troço doce. E se o leite não estivesse gelado, eu tinha nojo (ainda tenho, aliás. Ceral com leite meio morno é repulsivo).
- Misto-quente de forno com nescau gelado batido no liquidificador. Era o lanche de sábado à noite na minha casa, quando eu era criança. Adoro.
- Ovo quente. Era o que eu e minhas irmãs comíamos de café-da-manhã no inverno, naqueles dias em que minha mãe obrigava a gente a colocar um gorro antes de sair para a escola.
- Picolé de limão. Era meu preferido, eu quase nunca queria outra coisa. E demorava um milhão de anos para tomar, porque eu tinha aflição de morder o sorvete, então ficava lambendo até terminar - claro nesse ponto pelo menos 20% do sorvete já estava cobrindo meus braços até os cotovelos.
- A farofa de alho que minha avó faz todo Natal. Quando meu avô era vivo, ela colocava ele de castigo na cozinha descascando alho para ela.
- Amendoim na casca. Eu ia ao parque da Água Branca aos domingos e meu pai sempre comprava. Ficávamos todos com a roupa cheia de casquinhas, e às vezes eu separava as casquinhas mais bonitas e levava comigo, não lembro mais para quê.
- Pitanga, goiaba e jaboticaba.
- Cenoura crua. Não, é sério mesmo. Juro. Eu pedia para alguém descascar a cenoura para mim e saía roendo ela pela casa, como se fosse o Pernalonga (que provavelmente era um dos motivos para eu gostar de fazer isso). Tive também a fase do tomate.
- Limonada com groselha.
- Sucrilhos com leite e açúcar. Muito açúcar, credo! Hoje me dá até aflição de lembrar o tanto de açúcar que eu colocava no meu sucrilhos, que já é um troço doce. E se o leite não estivesse gelado, eu tinha nojo (ainda tenho, aliás. Ceral com leite meio morno é repulsivo).
- Misto-quente de forno com nescau gelado batido no liquidificador. Era o lanche de sábado à noite na minha casa, quando eu era criança. Adoro.
- Ovo quente. Era o que eu e minhas irmãs comíamos de café-da-manhã no inverno, naqueles dias em que minha mãe obrigava a gente a colocar um gorro antes de sair para a escola.
- Picolé de limão. Era meu preferido, eu quase nunca queria outra coisa. E demorava um milhão de anos para tomar, porque eu tinha aflição de morder o sorvete, então ficava lambendo até terminar - claro nesse ponto pelo menos 20% do sorvete já estava cobrindo meus braços até os cotovelos.
- A farofa de alho que minha avó faz todo Natal. Quando meu avô era vivo, ela colocava ele de castigo na cozinha descascando alho para ela.
- Amendoim na casca. Eu ia ao parque da Água Branca aos domingos e meu pai sempre comprava. Ficávamos todos com a roupa cheia de casquinhas, e às vezes eu separava as casquinhas mais bonitas e levava comigo, não lembro mais para quê.
- Pitanga, goiaba e jaboticaba.
- Cenoura crua. Não, é sério mesmo. Juro. Eu pedia para alguém descascar a cenoura para mim e saía roendo ela pela casa, como se fosse o Pernalonga (que provavelmente era um dos motivos para eu gostar de fazer isso). Tive também a fase do tomate.
- Limonada com groselha.
8 Comments:
Melhor que no forno é mistoquente ("novo" português, hello!) de Tostex, com aquela casquinha que ficava e um gosto inconfundível, especialmente se o pai do Marcos fazia de tarde, um clássico.
Na minha lista teria sorvete, mas aquele de "água suja", de máquina. Garrafa de vidro de Coca de cabeça pra baixo, R$ 0,50, tudo com o mesmo gosto, sempre com os meus primos, era bom demais!
Fora isso, chá de qualquer coisa (até mesmo erva cidreira, que hoje eu abomino) com a "Passatempo", que não se chamava assim, sem recheio, e com números e letras desenhados, tudo de marrom. Até hoje faço isso, mas com recheio de Alpino e mais um tanto de chás diferentes.
Agora, o ovo quente... afe, que nojo. Nunca consegui comer isso. E eu sinto falta do pé de jaboticaba que tinha no meu prédio e, especialmente, do tempo que eu tinha pra subir nele e comer.
Tudo bem quanto ao misto, ao picolé-de-limão-escorrendo-pelo-braço (ainda hoje o meu favoriro, junto com o ChicaBon, às jaboticabas (ainda melhores se saidinhas do pé) e à cenoura. Na verdade, tudo isso - que eu adorava na infância - continua fazendo parte da minha lista de preferências gastronômicas de sempre, que talvez não tenha lá evoluído muito. Quanto aos amendoins, preferia (e prefiro), cobertinhos com açúcar colorido, como ovinhos.
Nossa, Alessandra! Substitua a farofa de alho da sua avó pelo Strudel da minha e a limonada com groselha por groselha (tinha que ser a Milani) com leite, que você descreveu à perfeição tudo o que eu também comia na infância! Inclusive a cenoura crua!
Aliás, cenoura crua eu saio comendo até hoje pela casa e nas minhas caminhadas. =)
Toda estas mémorias são legais. Só tive um ar de muito espanto com limonada com groselha. E olha que sou conhecido na minha casa pelas químicas gastronômicas que sempre inventava.
Beijo,
Paulo
tudo ótimo, mas...
limonada com groselha????
:>/
Bia, experimenta e depois me conta! :-)
Sucrilhos sagrado! E leite gelado sempre, concordo.
Mas contesto a minha própria paixão pelo nescau (no meu caso quente) durante a infância. Depois do Toddy, minha vida é outra.
Que blog gostoso de ler, menina! Adorei e vou passar por aqui mais vezes.
Sucrilhos com mais açúcar ainda - me arrepia até as sobrancelhas, mas eu comia!
Que bom que você gosta lá do meu cantinho, fiquei feliz!
xx
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