Cavalheirismo
Eu lamento, lamento de verdade o fim do cavalheirismo e das boas-maneiras de um modo geral. As boas-maneiras, ok, essas nem estão tão extintas assim e a gente ainda encontra um ou outro gesto gentil por aí. Mas cavalheirismo, ixe, esse está raríssimo, e é uma pena.
Não dá para negar, foi o feminismo que tirou o cavalheirismo da ordem do dia. E essa maldita mania de que tudo tem que ser “informal” (o que há de tão errado com um pouco de formalidade, hein?). No caso do feminismo, prefiro pensar que foi um engano, um caso de bebê jogado fora com a água do banho. Afinal, direitos iguais, respeito, opções, tudo isso tá muito bom, muito bonito, é isso mesmo que a gente quer; que eu quero. Só que isso não significa ignorar umas diferenças básicas, como o fato de que, em geral, homens têm um bom tanto a mais de força física que as mulheres. E é nesse dado, entre outras coisas, que se baseia o cavalheirismo.
Porque vejam, o cavalheirismo quando feito do jeito certo não é um ato de condescendência, como algumas feministas do tipo chato parecem acreditar. Não, cavalheirismo de verdade é um ato civilizado e respeitoso, exatamente o contrário de infantilizar e tratar com superioridade. E numa situação em que esteja rolando uma paquerinha, isso vale em dobro. Afinal, se um homem não tratar uma mulher com delicadeza e educação nem mesmo enquanto está tentando levá-la para cama, imaginem como vai agir depois que conseguir.
Quando um homem é cavalheiro com uma mulher, com gestos pequenos como segurar a porta, descer uma escada na frente ou andar do lado de fora da calçada (um homem fez isso para mim outro dia, fiquei encantada), ele está basicamente dizendo “olha, nós dois sabemos que eu sou mais forte que você e poderia te machucar se quisesse, mas sou bem mais civilizado do que isso e tenho toda a intenção de te respeitar e te tratar bem”. É por isso que qualquer mulher fica tão mal-humorada quando um candidato faz coisas como segurar pelo braço ou pelo cabelo. Ele deixa de ser um pretendente e se torna uma ameaça. Um homem que não merece o nome não vai querer renunciar à força física, porque acha que é só ela que garante sua hombridade (se for o caso, então melhor sair do armário de vez, beesha!), e que se não usá-la, não vai ter o respeito de mulher nenhuma. Já um cavalheiro sabe que só através da renúncia dessa força ele se prova um homem de verdade, quando permite que a fragilidade das mulheres não se torne uma desvantagem. Só assim os dois podem conversar de igual para igual.
Não dá para negar, foi o feminismo que tirou o cavalheirismo da ordem do dia. E essa maldita mania de que tudo tem que ser “informal” (o que há de tão errado com um pouco de formalidade, hein?). No caso do feminismo, prefiro pensar que foi um engano, um caso de bebê jogado fora com a água do banho. Afinal, direitos iguais, respeito, opções, tudo isso tá muito bom, muito bonito, é isso mesmo que a gente quer; que eu quero. Só que isso não significa ignorar umas diferenças básicas, como o fato de que, em geral, homens têm um bom tanto a mais de força física que as mulheres. E é nesse dado, entre outras coisas, que se baseia o cavalheirismo.
Porque vejam, o cavalheirismo quando feito do jeito certo não é um ato de condescendência, como algumas feministas do tipo chato parecem acreditar. Não, cavalheirismo de verdade é um ato civilizado e respeitoso, exatamente o contrário de infantilizar e tratar com superioridade. E numa situação em que esteja rolando uma paquerinha, isso vale em dobro. Afinal, se um homem não tratar uma mulher com delicadeza e educação nem mesmo enquanto está tentando levá-la para cama, imaginem como vai agir depois que conseguir.
Quando um homem é cavalheiro com uma mulher, com gestos pequenos como segurar a porta, descer uma escada na frente ou andar do lado de fora da calçada (um homem fez isso para mim outro dia, fiquei encantada), ele está basicamente dizendo “olha, nós dois sabemos que eu sou mais forte que você e poderia te machucar se quisesse, mas sou bem mais civilizado do que isso e tenho toda a intenção de te respeitar e te tratar bem”. É por isso que qualquer mulher fica tão mal-humorada quando um candidato faz coisas como segurar pelo braço ou pelo cabelo. Ele deixa de ser um pretendente e se torna uma ameaça. Um homem que não merece o nome não vai querer renunciar à força física, porque acha que é só ela que garante sua hombridade (se for o caso, então melhor sair do armário de vez, beesha!), e que se não usá-la, não vai ter o respeito de mulher nenhuma. Já um cavalheiro sabe que só através da renúncia dessa força ele se prova um homem de verdade, quando permite que a fragilidade das mulheres não se torne uma desvantagem. Só assim os dois podem conversar de igual para igual.